Two Worlds II
A continuação elevará a franquia a um nível de qualidade bem superior.
Quando o RPG Two Worlds foi anunciado, não demorou a que as comparações com o título da Bethesda — The Elder Scrolls IV: Oblivion — rolassem soltas. Isto ocorreu por diversos motivos, indo desde a ambientação proposta pelos jogos até o tipo de equipamentos utilizados pelos personagens.
Infelizmente, o jogo ficou um tanto aquém do esperado, graças à presença de uma série de falhas e bugs, da narrativa pessimamente traduzida (graças à escolha de um estúdio polonês para o trabalho) e do baixo desempenho de acordo com a plataforma.
Mas depois da expansão e de muito trabalho, a desenvolvedora finalmente se arma para dar a volta por cima, com uma continuação que se assemelhará ao game anterior apenas em termos de proposta e ambientação. Sim, Two Worlds II está a caminho do PC, do Xbox 360 e do PlayStation 3!Belo, dos códigos aos cenários...
A mudança começa pelo código adotado. Desta vez, o motor gráfico escolhido foi o “Grace”, aparentemente robusto, especializado na aplicação de uma série de efeitos gráficos. Os mais notáveis são a iluminação dinâmica (com direito a sombras detalhadas e feixes de luz do sol passando pelo meio de galhos e folhas), folhagem interativa e a simulação de efeitos climáticos.
Além destes, os jogadores ainda se depararão com simulação de colisões de alta precisão entre objetos (tudo se comporta de acordo com as regras da física) e superfícies com texturas e comportamentos variados, simulando efeitos de pedras umedecidas ou de paredes construídas com madeira.
Tomando apenas as imagens liberadas como referência, é possível dizer que o salto de qualidade é notável, principalmente em capturas de tela obtidas contra o sol. Entretanto, é válido observarmos que os personagens não acompanharam este salto visual.
Aumentando as proporções
O universo em Two Worlds II será completamente novo, portanto quem fechou o primeiro título dificilmente reconhecerá algum pedaço de chão. Estima-se que o território também será 25% maior, permitindo mais liberdade tanto de deslocamento quanto de escolha das missões a serem realizadas.
Os jogadores agora poderão escolher dentre três classes distintas, focadas em magias, arcos ou puramente ataques com espadas e lâminas. Entretanto, isto poderá ser alterado a qualquer altura, uma vez que é livre a realocação dos pontos de habilidades dos personagens. O próprio equipamento poderá ser trocado com apenas alguns comandos, o que garantirá uma enorme versatilidade ao game.
Adaptado aos consoles
A ideia da desenvolvedora é não capar o jogo apenas pelo fato de ele estar em desenvolvimento para os consoles. Por este motivo eles estão cuidando da interface, que é ativada por uma série de atalhos através dos direcionais analógicos. Deste modo os jogadores terão acesso a toda uma série de informações e conteúdos, exatamente como o fariam através das barras de equipamentos e status nos PCs.
Os planos da desenvolvedora são ambiciosos e o salto de qualidade já é visível. O que dá mais peso a esta melhoria na qualidade da continuação são os números: a equipe de desenvolvimento praticamente dobrou, o que significa que a produção do jogo foi lucrativa e que ele teve boa presença de mercado.
Até mesmo os diálogos estão recebendo tratamento diferenciado, desta vez em um estúdio especializado, localizado nos Estados Unidos. Agora nos resta aguardar até que novas imagens e informações a respeito do modo para diversos jogadores — que a empresa julga ser muito próxima de um MMO — sejam liberadas.